10/08/2012


Primeiro de Janeiro e a Festa da Posse

Depois de  muita espera ontem vereadores e prefeito reeleito tomaram posse. A sessão solene contou com grande concorrência pública, afinal é um momento importante para o que acontecerá na cidade nos próximos quatro anos.
A posse e escolha do novo presidente da Câmara se deu em um clima calmo sem autoridades, a não ser as locais. O momento de grande ovação foi quando do anúncio da eleição da Vereadora Rosi Farias para ocupar no primeiro ano a vaga de Presidente da Câmara Municipal de Vassouras, fato inédito de termos uma mulher ocupando pela primeira vez tal cargo.
A Direção da Câmara está assim composta:
Presidente Vereadora Rosi Farias
Vice Presidente   Vereador Pedro Paulo Simplício
1ª Secretaria Vereadora Greice de Medeiros
2º Secretário Vereador Sergio
Tanto as palavras da Vereadora Rosi quanto do Prefeito e da Vice - Prefeita foram de chamar o povo a uma maior participação na condução da cidade. Além de reafirmarem a continuação dos projetos já realizados e buscarem formas de cumprirem as determinações do Projeto Político.



Eleições e a posição do cidadão frente à colocação de Políticos em atividades no cenário Estadual e Federal.

"Os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis." - Abraham Lincoln

Falta ética e principalmente moral a esses políticos de mandato, que foram votados para representar e defender os interesses do Estado e não para atender a interesses de determinados grupos que os manterá futuramente no poder, pois serão excelentes cabos eleitorais em seus redutos, alias essa colocação já denegri qualquer imagem, pois mostra não haver uma preocupação com o todo para o qual deveria estar voltado, mas sim uma visão de grupo fechado, trazendo junto a imagem de que o meu interesse sou eu e meu grupo e não os da Nação.
Ora quando um Governador chega e afirma que "Espero que ele seja reeleito e que possamos trabalhar juntos por Vassouras nos próximos dois anos". O que se pode perceber, e esta sendo mostrado são haver aí interesses não revelados, mas do conhecimento de todos, que o interesse dele não é realizar o trabalho para o qual foi eleito de dirigir o Estado, mas sim de manter um 'grupo' no poder, esquecendo-se que foi eleito para cuidar dos interesses do Estado e não desse ou daquele município onde o prefeito é parceiro. E é por essas e outras que vemos alguns municípios viverem a míngua de recursos oriundos do Poder Estadual e Federal. Aí devemos nos perguntar onde está a ética e a moral política desses cidadãos? Será que foram suplantados por seus interesses pessoais de sucesso a custa e sacrifício do povo?
E levando em conta que ao aceitarem tal auxílio e/ou apoio os valores morais e éticos recebidos de seus lideres será repetido aí vem outra pergunta! – Aqueles que não comungaram na mesma cartilha, que optaram por apoiar a outros candidatos, como por exemplo, uma determinada comunidade onde a grande maioria dos votos foi para o concorrente ficará a míngua?
E pensando que nos últimos anos a ética vem perdendo cada vez mais valor e levam as pessoas a total descrença no sistema político vigente, aí quando se escuta a colocação acima vinda de um governador é que a descrença cresce. 
Assegurar a conduta da organização dentro da visão do conceito exposto é a garantia de estarmos perante empresa com elevada responsabilidade social.
E na obra de Saint Clair Nickelle "Ética na Sociedade Atual" se pode entender um pouco mais sobre a questão da ética na política quando o autor aponta que:O desencontro entre ética e a política pode ser observado na facilidade com que a mentira impera na vida pública. Para o cidadão que busca o decoro e a compostura dos comportamentos dos seus representantes, dizer a verdade é um imperativo. A presença de práticas e comportamentos transgressores dos valores e normas no comportamento dos políticos colabora para o desaparecimento do respeito à lei e as regras da sociedade. Precisamos urgentemente educarmo-nos para proteger a verdade na política. Não é evidente que a ilusão e a mentira dominem totalmente o espaço do poder. Os políticos precisam compreender que a sociedade valoriza a verdade. Ela é a base da confiança,alicerce da vida em comum.Os políticos precisam aprender que a mentira é um ingrediente ruim para a vida pública. E o que se pode perceber na leitura de todo o trabalho de Nickelle é haver uma grande distância entre a prática e a ação quando o ponto é seguir os princípios éticos e morais. Hora quando os exemplos que o povo recebe são os que se vê no cenário político atual fica difícil o povo também não querer se dar bem, afinal o exemplo é de prosperidade.
Mais não é se vendendo por um saco de tijolo, uma cesta básica e/ou até mesmo por cinqüenta reais no dia da eleição que a situação irá se reverter. Pois isso facilita a que grupos não comprometidos realmente com o progresso da Nação pensem em agir de forma correta. Pelo contrário esses grupos voltados para interesses outros acabam usando o povo como massa de manobra, que se vende por migalhas para conseguir seu intento. Pelo contrário agindo dessa forma cada vez mais o povo vem sendo dilapidado de seus direitos.
E nessas eleições os interesses pessoas de determinados grupos nunca esteve tão explicitamente colocados. Lamentável, principalmente quando se escuta um candidato a Prefeito dizer que a Presidente e o Governador estão com ele e por isso é a única possibilidade de realizações. Oras quando votamos o fizemos para que o eleito e demos poder a uma pessoa a agir em nosso nome o fizemos para que independente de qualquer coisa olhasse por nosso município, pelos interesses gerais da Nação e não pelos interesses de algum grupo determinado.
O que o povo espera e o que é certo é que haja uma parceria incondicional entre os Três Poderes constituídos para o fortalecimento do País como um todo, principalmente levando-se em consideração que somos federados. E não esperamos migalhas queremos ação, trabalho, parceria irrestrita. Independente de denominações políticos partidárias de interesses particulares de pequenos grupelhos. 
E essas ações é que me levam a refletir que se há governo sou contra. Não acredito que precisemos de pessoas que agem de tal forma nos dizendo o que fazer e como fazer. Precisamos é decidir com a cabeça e não com o coração ou o bolso. O momento é de reflexão e cuidado na hora de apertar três teclas que irão selar o destino do município por quatro anos. E de pensar o que é realmente importante para nós enquanto um todo.

Noticias
Projeto de Lei do Orçamento Anual de 2013 do Governo Estadual


"Nada é tão nocivo para os povos do que dar-se por satisfeitos com meras palavras e aparências."
-- François Guizot

Tem noticias que parece deboche, foi anunciado por esses dias o Projeto de Lei do Orçamento Anual de 2013 do Governo Estadual, que estima receitas e fixa as despesas para o próximo ano. Aí venho uma pergunta que não quer calar. Será Sergio Cabral realmente Governador de um Estado com 92 municípios ou somente o Grande Prefeitão da Cidade do Rio de Janeiro. A grande maioria dos municípios vive a míngua de recursos e aí se lê que dos R$ 71,83 bilhões para ser gasto a grande maioria irá ficar na cidade do Rio de Janeiro, para ser investido em transporte como, por exemplo, no Programa Bilhete Único que gera economia financeira para o cidadão. E o cidadão que vive no interior do Estado precisa desembolsar uma nota para poder ir a capital, como fica?
E outra parte irá para a reforma do Complexo do Maracanã (tudo bem estava mesmo precisando de reforma, tudo bem é um símbolo do município do Rio de Janeiro – então por que todos os municípios ficarão mesmo que indiretamente com o ônus dessa e de outras obras que só irão beneficiar o Município do Rio de Janeiro, como por exemplo, que o principal programa do PAC é à implantação do Arco Metropolitano, que atinge somente os municípios da baixada e mais uma vez o do Rio de Janeiro. E nós como ficamos? O Município do Rio ganhará novas linhas metroviárias, os municípios do Interior vem a tempos reenvidicando a volta do sistema ferroviário e nada, não há dinheiro para isso. Aí para amenizar a situação vai aumentar o valor de ajuda as famílias fluminenses que vivem em estado de extrema pobreza, mas que são cabos eleitorais maravilhosos e é muito mais vantajoso continuar dando 'peixe do que dar a linha e o anzol e ensinar o povo a pescar'. Gostaria de ter visto no lançamento orçamentário do próximo amo que finalmente o Barrinha estará de volta de forma a beneficiar a  população da Região Sul Fluminense, trazendo economia para o cidadão que necessita ir a capital e mesmo circular nos diferentes municípios da região. Fazer o que se o Sergio Cabral é o grande PREFEITÃO DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO E DEPENDE DA VITÓRIA DO EDUARDO PAZ PARA VITALIZAR SUA CAMPANHA A FUTURO PRESIDENTE DO PAÍS.