8/08/2011

A Preparação da Campanha Eleitoral


A ACERPROS é uma empresa voltada para o segmento da gestão da informação e nesse sentido entende ser a Gestão da Campanha um dos passos para a obtenção do sucesso esperado em uma campanha eleitoral. Onde a campanha deve ser encarada com uma empresa. Uma empresa de responsabilidade ilimitada e tempo de duração limitado. Sendo montada para se vencer a eleição, com um tempo de duração previsto. Será fechada e baixará o CNPJ assim que o candidato prestar contas aos tribunais, rotina normalmente exercida por especialistas em contabilidade e legislação.
Buscando inspiração em Theodore Levitt, a empresa-campanha tem por objetivo mercadológico “Conquistar e manter eleitores para o candidato ao qual está servindo”. E toda a sua estrutura é montada em torno dessa candidatura, mantendo o comportamento o mais empresarial possível com atitudes como:
  • Obedecer a um organograma.
  • Ter tarefas claras distribuídas entre seus integrantes.
  • Prover-se de recursos para sua manutenção.  
O candidato (tal como o produto), nas eleições proporcionais (para deputados e vereadores) tem que definir sua abordagem e para qual público se destina: Será um candidato de nichos ou votos pingados? Pretende se eleger com os votos dos fiscais da Receita, dos migrantes, dos professores, dos trabalhadores ou definir uma ideologia, uma bandeira?

A Importância das Pesquisas no Planejamento Inicial.

O planejamento empresarial define o comportamento da empresa diante do mercado e todas as suas variáveis. O mesmo processo vale para a empresa eleitoral. Com um planejamento correto, teremos nosso norte definido, saberemos a hora de tomar essa ou aquela atitude, detectamos os pontos fortes e fracos e o mais importante saberemos exatamente os anseios do eleitorado.
A bússola que aponta essa direção é a pesquisa. Portanto, antes de colocar o bloco na rua, com plataforma e bandeiras devemos ter um bom programa de pesquisas quantitativas e qualitativas. E, mais ainda, saber ler os resultados dessas pesquisas.
Em 2000, nas eleições municipais de Goiânia, as pesquisas apontavam para uma direção. Embora satisfeitos com o prefeito que administrava a cidade, mas não concorria à reeleição, todos os eleitores representados nos grupos ouvidos gostariam de ter uma experiência diferente da que vivenciavam com Nion Albernaz (este era o Prefeito à época). Claro que essa informação chegou a todos os comitês e coordenações de marketing, mas somente o candidato Pedro Wilson, por agilidade ou opção, adotou o slogan: “Pedro é diferente”. E agregou a ele o seu discurso e sua plataforma. O resultado não foi outro: Pedro Wilson foi eleito, embora estivesse, no começo do processo eleitoral, em terceiro lugar e distante do franco favorito.

Entradas e Bandeiras: as Plataformas.

Ao definir sua bandeira e se posicionar em um ponto estratégico na entrada do funil eleitoral o candidato diz ao que veio e está pronto para sair em campo em busca de votos.
As plataformas e idéias que serão defendidas, as propostas apresentadas, tudo isso deve estar em coerência com o que foi apontado pelas pesquisas qualitativas e quantitativas.
Surge mais uma vez um paralelo entre o marketing convencional e o eleitoral:
  • O produto pronto e acabado vai para a rua, enfrentar a vontade do consumidor.
  • O candidato vai para a campanha submeter-se à vontade do eleitor.
Começando aí a construção do discurso ou seja, dizer aquilo que precisa ser dito e o que ser ouvido.
O Produto Eleitoral está pronto para ser colocado ao alcance do seu público-alvo.
O Candidato fala, tem passado, tem história e compromissos. Ele não pode, de uma hora para a outra se transmudar em defensor de proprietários rurais para um baluarte do MST. Mudar a linguagem de homem do campo, ligado à produção agrícola e começar a falar o economês dos banqueiros.
Em teoria da comunicação isso tem um nome complicado: dissonância cognitiva. Ou seja, o candidato não é percebido pelo seu eleitorado como aquele ao qual deveria dedicar seus votos. Fica algo de falso no ar. E, diante da ameaça o eleitor procura um porto mais seguro.
Candidatos interessados entrar em contato via e-mail acerpros@gmail.com

Produtos ACERPROS




Manual de Organização e Administração do Lar



Imposto Único Adote Essa Ideia


8/07/2011

Perdas e Ganhos do Festival Vale do Café.

            Mais uma vez aconteceu! Mas será que algo mudou? É uma das muitas perguntas que ficou.

            Ao se conversar com comerciantes locais, se percebe ter sido o ganho econômico muito pequeno. A não ser é claro como sempre para os donos de bares e restaurantes. E mesmo assim, alguns saíram perdendo não por falta de público, mas por não terem acreditado e na sexta feira (show da Mart'nalia) quando ao termino do show, várias foram às pessoas que se dirigiram a Exp. Oswaldo de A. Ramos em busca de um local e pasmem tinha lanchonete e bares fechados, e tirando o Varandas e Mafioso que estão sempre preparados os demais sem mesas suficientes perderam clientela.

            Lamentável para uma cidade que se pretende turística.

            Outro fator é o baixo número de leitos da cidade, segundo informação recebida encontra-se na casa de 200 leitos, isso é nada para uma Cidade Turística (será que é?)

            Em conversa com alguns turistas descobri estarem hospedados em Miguel Pereira, por não terem encontrado acomodações na cidade. Esse é um ponto que precisa com urgência ser revisto.

            E mais uma vez o pouco número de atividades no Palco da Praça foi o motivo de reclamações por parte do povo, que entende dever haver atividades o dia inteiro, pois é um desperdício aquele palco ficar armado e só ter atividades noturnas, com exceção do show da Bia Bedran que é sempre festejado pela criançada com grande alegria. Mas devia haver outras atividades, visto ser em período de férias, o que sem dúvida atrairia muito mais gente para a Praça.

            E há por parte da população o desejo de ter mais shows de apelo popular, como o foram os shows da Mart'nalia e do Ivan Lins por sinal esse último levou um grande número de público a praça, o que vem mostrar o que os moradores esperam realmente do Festival Vale do Café.

            É claro que se deve entender ser o Festival Vale do Café não uma festa da Cidade, mas sim um empreendimento comercial da Backstage, que entende serem as fazendas o maior filão então nada mais justo que invistam nos eventos voltados para as mesmas, no entanto é necessário voltar o olhar também para o público local, pois também é cliente.


Membros Família Imperial Brasileira, Presidente da Câmara Renatinho e sua esposa Damiana e funcionários na abertura da Exposição em foto de Juninho Gama
            Mas o grande mote do Festival no que diz respeito aos Eventos oferecidos ficou por conta da Exposição "A Família Imperial em Vassouras "ocorrida na Câmara dos Vereadores, por iniciativa de seu Presidente o Vereador Renatinho. Até sábado já havia recebido mais de duas mil pessoas, o que mostra o fascínio causado por nossa Família Imperial, mesmo a monarquia tendo sido extinta dando lugar a República, sua história ficou e marcou, o único país do Continente Americano a ter uma Nobreza de fato e de direito na figura de D. Pedro I e seus descendentes, o resto foi só figura decorativa, necessárias para a gestão do Governo Imperial do Brasil.
            E o agrado desse evento demonstra bem o que o turista vem buscar em Vassouras. Um pouco da memória de um período de esplendor, luxo e riqueza, no qual Vassouras era uma dos principais centros irradiadores devido a sua cultura cafeeira.

            E para que isso ocorra é urgente a criação de um Museu da História Local, onde se possa mostrar como viveram os ilustres barões com suas genealogias criadas ao gosto dos senhores barões que faziam questão de esquecer sua origem mestiça, provavelmente para eles uma vergonha. Mas mestiços ou não, negros ou não fizeram de Vassouras com seus cafezais incrustados em um lindo Vale cercado pelo "Mar de Morros em Meia Laranja" verdejante e pungentemente verde (ainda hoje), com um céu azul como nenhum outro. Sem deixar de esquecer a herança negra deixada em Vassouras, que pode ser vista em muitas da manifestação culturais da cidade, sendo uma das principais o fato de ser o berço do samba.

            Mas faltou samba, faltou evento para o Vassourense.

            E conforme Palestra proferida pelo Professor - Escritor José Carlos Tambasco - Vassouras precisa descobrir sua real vocação, pois não há mais como continuar tateando por diferentes caminhos sem chegar a lugar algum, onde o desemprego vai na contra mão do país.

            Mas fica a lembrança proporcionada pelo Evento da Casa da Câmara que de uma forma ou de outra mostrou qual o caminho a seguir.

            E fazendo uma correção a Palestra do Professor Tambasco, nem todo Poder Público está com os olhos fechados para nosso Patrimônio, acha visto o recente trabalho de restauração realizado na Câmara Municipal, a pedido de seu Presidente Renatinho e com o aval de seus pares. O que demonstra haver sempre uma luz ao final do túnel.